Os maiores mitos sobre Introdução Alimentar

Pois bem, seu bebê completou 6 meses de idade e chegou a hora da temida (por muitas mamães) introdução alimentar. É um tema comumente associado a muitas dúvidas e incertezas e estou te contando que não precisa ser assim! Essa é uma fase importantíssima para a saúde e o desenvolvimento do seu filho, então, quanto melhor você dominar esse tema, mais fácil vai ser essa fase tão gostosa e única.

Vamos começar ressaltando alguns pontos importantes: 1- seu bebê é único, portanto, evite comparações com os filhos de suas amigas, cunhadas, tias, etc, 2- suas expectativas e ansiedade sobre essa fase podem te atrapalhar na hora em que ela chegar, pois além de ser algo novo para você, é mais novo ainda para o bebê. Assim sendo, mantenha-se informada sobre o assunto, com informações de qualidade, e alinhe suas expectativas com a realidade, lembrando-se que esse é um período de adaptação e aprendizado, e cada criança tem seu tempo.

Entendido isso, quero te contar 6 mitos que vão te ajudar a se tranqüilizar para essa fase!

Mito 1: Se seu filho estiver realmente com fome, ele vai comer qualquer coisa.

Todo bebê precisa de educação nutricional para conhecer os alimentos e adquirir um hábito alimentar saudável. O paladar é formado nessa fase e você é a aliada do seu filho nesse aspecto. É neste momento em que a criança entra em contato a primeira vez com o alimento em si e é o que você oferece a ela, que ela tem acesso. Tenha consciência da qualidade dos alimentos que você oferece ao seu filho, pois as consequências desse primeiro contato serão para a vida toda.

Mito 2: A criança precisa comer, a qualquer custo.

Todo início de aprendizado, demanda paciência e persistência. A introdução alimentar é exatamente isso: introduzir o alimento na vida desse bebê. É o primeiro contato, uma nova experiência. Entenda que qualidade é melhor que quantidade. Mesmo que, muitas vezes, pareça decepcionante ver um prato pela metade, preze sempre pela qualidade dos alimentos que você oferece ao seu filho.

Mito 3: Dê a criança o que ela gosta, assim ela não fica sem comer

Mamães sejam sensatas. Você é quem tem o conhecimento e a habilidade de discernir o que é benéfico para seu filho. Oferecer um pacote de bolacha recheada porque “é o que ele gosta”, ao invés de persistir nos legumes e verduras por ser “difícil demais”, definitivamente não é uma atitude sábia. Pode parecer muito distante, mas os alimentos oferecidos ao seu filho nessa fase da vida irão impactar na vida deles em longo prazo.

Mito 4: Os bebês só podem comer alimentos sólidos quando tiverem dentes

Os bebês não precisam dos dentes no início da introdução alimentar para morder e mastigar os alimentos. A gengiva faz esse papel, estando mais firmes e com essa capacidade na idade dos 6 meses. Postergar a introdução alimentar para esperar o nascimento dos dentes, podendo ser com 9 – 12 meses, diminui de forma significativa a aceitação por parte da criança. Além de todos os benefícios perdidos falando do aspecto nutricional que há demanda a partir dessa idade.

Mito 5: Devemos começar a introdução alimentar com sucos

Mito! Por muito tempo, essa foi a orientação passada pelos pediatras. Mas hoje, sabemos que a melhor opção é oferecer a fruta in natura. O suco só é recomendado a partir de 1 ano de idade. Portanto, quando as avós e as tias trouxerem esse assunto, mostre o seu conhecimento e dissemine essa informação valiosa e que a fruta in natura trás muito mais benefícios para o bebê.

Mito 6: Bebê saudável é bebê gordinho

Não podemos generalizar. Existem crianças acima do peso e desnutridas, assim como existem crianças mais magras que não passam fome. O aspecto físico visto dessa forma não serve de parâmetro para avaliar a saúde da criança. Para saber se esse bebê é saudável ou não, o que deve ser avaliado é o que ele come. E o ganho de peso deve ser monitorado pelo pediatra e pelo nutricionista infantil.

Portanto, mamães, sei que são tantas informações, sugestões, que em muitos momentos ficamos na dúvida de qual método seguir e onde buscar referência. Primeiro, busquem um pediatra em que vocês confiem e que se identifiquem. E caso esse tema ainda seja de difícil compreensão, estou aqui para te ajudar! Existem profissionais especialistas que podem ser seus aliados.

Luisa Chioato

Luisa Chioato

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