São milhões de bactérias que habitam o nosso intestino. E destas, existem tanto as benéficas quanto as patogênicas. O equilíbrio entre elas é um fator de extrema importância para a saúde.
O tipo de bactéria existente é influenciado por vários fatores distintos, e a alimentação é um dos principais. O consumo de frutas, folhas, verduras e legumes, auxilia na proliferação das bactérias benéficas. As fibras presentes nesses alimentos servem de energia para essas bactérias. Por outro lado, uma alimentação ruim, com excesso de açúcar, gorduras ruins, e alimentos industrializados, além do uso excessivo de medicamentos, pode levar ao desenvolvimento de disbiose intestinal, onde existe o aumento de bactérias patogênicas e isso leva à maior risco do desenvolvimento de doenças.
Os probióticos vêm para esse fim, e são a suplementação (ou a própria alimentação), que contribuem com o reestabelecimento do equilíbrio da microbiota intestinal. Os probióticos são microorganismos vivos que beneficiam a saúde do hospedeiro.
Além da contribuição para melhor digestão e absorção de nutrientes, os probióticos também ajudam a prevenir e tratar sintomas indesejáveis de doenças. Em um estudo sobre a relação dos probióticos com a melhora da imunidade de idosos, um composto de Bifidobacterium longum e Lactobacillus helveticus demonstrou melhorar a resposta imune de 98 idosos, através do aumento de células T reguladoras e células B, além da melhoria da memória.
Os probióticos também tem impacto na regulação do estresse e do humor, devido ao eixo-cérebro-intestino. Em um quadro de estresse crônico, doenças podem surgir. Uma alimentação de má qualidade leva à proliferação de bactérias patogênicas, que causam desconfortos intestinais e constipação.
Portanto, o uso dos probióticos de maneira consciente e aplicado por um profissional capacitado, pode ser um tratamento benéfico para um intestino saudável e na prevenção de doenças relacionadas à imunidade.