Nutrição e o envelhecer

Já é sabido que os idosos estão vivendo mais tempo e com mais saúde do que nunca visto antes. Mas, independentemente, devemos ser conscientes de que sempre é tempo para considerar a nutrição como um fator de promoção de saúde e prevenção de doenças.


Quando analisamos as buscas por informação sobre saúde e nutrição, os idosos estão presentes e dispostos, muitas vezes, a fazer modificações para manter sua independência e qualidade de vida. Dentre as informações pesquisadas, estão a curiosidade em saber como se alimentar de forma saudável, exercitar-se de maneira segura e a busca por motivação para fazê-lo. No acompanhamento, além do foco em uma alimentação de qualidade e o hábito dos exercícios físicos, é importante um olhar para a redução no progresso de doenças crônicas relacionadas à nutrição de forma a manter a funcionalidade e a qualidade de vida.


Conforme a idade avança, a resposta imune se torna mais vagarosa e menos eficiente. Mudanças acontecem em todas as etapas do sistema imunológico, desde alterações químicas intracelulares até alterações nos tipos de proteínas encontrados na superfície celular. As alterações que afetam paladar e olfato podem levar à diminuição do apetite, a escolhas alimentares não apropriadas e à ingestão insuficiente de nutrientes. Embora alguns graus de disgeusia (paladar alterado), perda do paladar, ou hiposmia (diminuição do olfato) sejam atribuídos ao envelhecimento, muitas mudanças ocorrem por causa de medicamentos. Perda dentária, próteses e xerostomia (boca seca) podem levar a dificuldades de mastigação e deglutição. A diminuição do paladar e da produção de saliva torna o ato de comer menos agradável e mais difícil. Preparações mais úmidas e macias, como sopas e cozidos, purês e picadinhos, pode tornar a alimentação mais fácil.


Úlceras de pressão, antigamente chamadas de escaras, são lesões causadas pela pressão contínua que prejudica o fluxo sanguíneo capilar para a pele e tecidos adjacentes. Adultos idosos com problemas neurológicos, aqueles sedados e os com demência geralmente estão impossibilitados de mudar de posição para aliviar a pressão. Notadamente a desnutrição e a subnutrição, estabelecem o início de seu desenvolvimento e podem causar demora na cicatrização de lesões.


Problemas de memória não necessariamente indicam demência, doença de Alzheimer, de Parkinson ou qualquer distúrbio mental. Muitas alterações na memória podem ser atribuídas a fatores ambientais, incluindo estresse, exposição química e dieta deficiente. A depressão em idosos com frequência não é diagnosticada, porque os sintomas são confundidos com outras doenças. A depressão não tratada pode causar sérios efeitos colaterais nos idosos, diminuindo os prazeres da vida, incluindo os da alimentação e aumentar outras condições clínicas, além de comprometer a imunidade.


Os idosos possuem necessidades nutricionais especiais porque o envelhecimento afeta a absorção, o uso e a excreção de nutrientes. Um acompanhamento adequado com profissional capacitado e as devidas recomendações é necessário.

Luisa Chioato

Luisa Chioato

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