A revolução na história da confeitaria

Sabe aqueles bolos lindos, todos decorados, com flores e papéis comestíveis? Nada disso seria possível se não fosse o açúcar. As pastas americanas, como conhecemos hoje em dia, as flores de papéis comestíveis, até mesmo a decoração em efeito 3D de um bolo, na maioria das vezes são todas feitas de açúcar, você sabia?

Para entendermos melhor sobre o açúcar, vamos descobrir como e quando ele foi descoberto:

Antigamente era muito utilizado mel e tâmaras para trazer a doçura para os alimentos. O açúcar foi descoberto aproximadamente no século V na Índia e foi lá que foi desenvolvida a técnica de extrair o caldo da cana de açúcar e transformá-la em cristais (granulados) que hoje conhecemos como açúcar. Já a partir do século VII os árabes desenvolveram um processo de fabricação e levaram para o Oriente Médio.

Um pouco mais tarde, com as Cruzadas, o açúcar chegou à Europa, e era conhecido como uma especiaria de luxo, produto de alto custo exclusiva da nobreza.

Na Europa o cultivo da cana de açúcar era muito difícil por conta do solo e do clima, então as Grandes Navegações, já no século XV, divulgaram lugares que seriam propícios para a plantação e cultivo da cana de açúcar. A princípio apresentaram-lhes as Ilhas Canárias e Ilha da Madeira, ambas localizadas no noroeste da África e depois viriam para o Brasil, que seria a maior aposta para a grande plantação e produção do açúcar, fato que dura até hoje, uma vez que o Brasil é um dos maiores produtores de cana de açúcar do mundo.

Imagina fazer um doce, um bolo, uma sobremesa sem o açúcar? Seria o terror das confeiteiras. Claro que hoje em dia temos um leque enorme de produtos sem açúcar, sem glúten, sem lactose… Nos dias atuais temos muitas opções (principalmente mais saudáveis) para a substituição do açúcar, até porque tudo em excesso não faz bem pra saúde, mas antigamente isso não seria possível. Hoje, temos inúmeras opções de confeitarias saudáveis, vegetarianas, veganas, por exemplo.

Mas vamos combinar, né? Um docinho bem gostoso não faz mal a ninguém.

Todos nós, pelo menos uma vez na vida, já comemos algo que continha açúcar. O brasileiro adora utilizar essa matéria prima, principalmente para fazer os doces mais famosos do país, como quindim, pé de moleque, paçoca, pudim, entre inúmeros outros doces típicos brasileiros.

Às vezes queremos reproduzir doces de outros países, como por exemplo, um doce francês, visto que hoje a França é um dos lugares mais atrativos no quesito gastronomia. Claro que um doce francês feito no Brasil, não ficará a mesma coisa, primeiro por conta da matéria prima, nem sempre temos os mesmos ingredientes nos dois países. Por mais que utilizamos os mesmos produtos, pesamos cada grama utilizado na receita, tudo com maior precisão, ainda assim teremos produtos diferentes. O teor de gordura da manteiga, por exemplo, é diferente em ambos os países, o tipo de açúcar utilizado também, e se muda o tipo, muda a textura.

A confeitaria está sempre em constante evolução e revolução. Hoje em dia temos tantas opções de produtos feitos do açúcar que é quase que impossível não agradar alguém. Desde doces simples e típicos como grandes bolos decorados com inúmeros tipos de confeitos e decorações.

Gabriella Sivieri

Gabriella Sivieri

Meu nome é Gabriella Sivieri, tenho 28 anos, sou natural de Uberlândia. Sou casada, e ainda não temos filhos, e sou apaixonada pela confeitaria.

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