O Réveillon ou Ano Novo, é a comemoração da passagem de ano do dia 31 de dezembro para o dia 1º de janeiro do próximo ano. O “réveillon” vem do francês que significa “acordar”, “despertar”, ou seja, é um momento que se refere à uma nova etapa de vida que se inicia, é um momento de reflexão, de análises e até de encerramento de ciclos e tomada de decisão estabelecendo metas.
É uma data celebrada em várias partes do mundo, transformando-se em uma das mais importantes festividades e celebrações, com raízes históricas e também culturais, sendo algumas tão famosas que atraem multidões e diversos turistas.
Uma das viradas do ano mais famosas é a de Nova York, na Times Square. Milhares de pessoas se reúnem para acompanhar a descida de uma bola gigante no topo de um prédio, a Ball Drop. A bola é acesa às 18 horas e inicia sua subida, para depois cair às 23:59. Uma tradição norte-americana nesse momento da virada é dar um beijo no seu parceiro, sendo sinal de desejar muito amor e saúde para o ano inteiro.
Na Austrália não é costume as pessoas utilizarem branco e não é permitido beber em qualquer lugar. Além disso, diferente de outros países, as crianças não precisam esperar até meia-noite para ver a queima de fogos, isso porque, às 21 horas há um show antecipado para elas.
Na Dinamarca, as pessoas costumam guardar as louças velhas até o dia 31 de dezembro, para jogá-las contra as portas de amigos e familiares à meia-noite. Essa tradição é para afastar os maus espíritos daquelas cujas casas foram atacadas com os pratos.
Nas Filipinas, há o costume de servir apenas frutas redondas no dia de Ano Novo, pois o formato das frutas lembra as moedas, o que promete trazer dinheiro e prosperidade para o novo ano que se inicia.
Em alguns países da América Latina, como Equador, Colômbia e Panamá, é comum ver espantalhos, bonecos ou fotos antigas, do ano que passou serem queimadas até em praça pública no dia 31 de dezembro. Essa tradição ocorre para assegurar que o novo ano que chega, traga sorte.
No México, é costume jogar baldes de água pela janela e abrir a porta da frente da casa para varrer simbolicamente o ano antigo. Depois os mexicanos jogam moedas no chão e as varrem de volta para dentro de casa para encorajar um futuro próspero. Outro costume é sair com as malas vazias à meia noite para dar uma voltar pedindo por viagens nesse ano seguinte. Também há o costume latino-americano, no sul do país de queimar “el viejo” ou pinhatas como símbolo de renovação, dando boas-vindas ao novo ano.
No Japão, as comemorações começam no dia 31 de dezembro e se estendem até 3 de janeiro. No dia 31, as pessoas costumam ir a um templo budista trajando quimonos tradicionais para fazer suas orações e pedidos para o ano seguinte. No dia 31 pela noite, a contagem regressiva é feita por um ritual, no qual é preciso tocar um sino 108 vezes caso você queira começar o ano cheio de prosperidade. Acredita-se que tocando o sino uma vez para cada um dos pecados humanos, eles se limpam desses pecados e estão prontos para inicia um novo ano.
Alguns países não celebram o Ano Novo no dia 1º de janeiro, como a China, por exemplo, pois possuem um calendário distinto daquele usado em grande parte dos países. Lá é celebrado no final de fevereiro, início de março, conhecido como Ano Novo Lunar Chinês. As cores oficias dessa passagem do ano são o vermelho e dourado, cores que de acordo com eles, trazem sorte. Dias antes da passagem do ano, as ruas já são decoradas com as tradicionais lanternas vermelhas e no dia de encerramento da celebração do Ano Novo há o Festival da Lanternas. Uma festa em que as famílias se reúnem e lançam uma pequena lanterna que flutua no ar. Geralmente as pessoas escrevem um desejo na lanterna antes de lançá-la.
A Tailândia é outro país que celebro o Ano Novo em outra data. De acordo com o calendário astrológico indiano, é celebrado no dia 13 de abril, o chamado Songkran. Os tailandeses oferecem pratos festivos aos monges budistas e é costume também lavar as estátuas de Buda com água perfumada. Para celebrar a data, os tailandeses molham uns aos outros com pistolas de água, baldes ou mangueiras no Festival das Águas, como forma de se livrar das energias negativas que se acumularam ao longo do ano que passou.