Recentemente, enquanto eu atravessava (e talvez ainda esteja atravessando), um período não muito claro e compreensível para mim, eu buscava com todas as minhas forças e esperança, manter a minha fé inabalável.
Eu já compartilhei aqui com vocês, e sempre gosto de lembrar o texto de Lamentações 3.21 que diz “quero trazer à memória o que pode me dar esperança”.
Eu tenho falado muito sobre esse versículo porque por muitos dias é essa direção que tem me mantido em paz, em esperança, em fé.
Mas, esses dias uma pessoa me fez uma pergunta que me fez questionar se eu realmente tinha fé, ou melhor, se eu sabia o que de fato era ter fé.
A pergunta foi mais ou menos assim: “quando você diz ter fé e descansar sobre algo, você está dizendo que acredita que Deus fará o que você espera ou que Ele fará a vontade dEle?”.
Sobre o assunto em questão, eu confesso que estava dividida entre essas respostas. Eu acho que desejava totalmente que a minha vontade fosse feita, ao mesmo tempo que acreditava que a vontade de Deus é melhor e queria descansar nisso.
Mas, ainda tinha uma outra questão. Sobre a situação que eu estava vivendo, eu entrei em um nível de questionamento com Deus sobre as obras das minhas mãos, ou seja, sobre tudo o que eu já havia feito para conquistar determinado fim e por causa disso, eu acreditava que eu merecia o que eu queria.
Complexo né?
Mas, é exatamente isso. A gente acredita que porque fizemos muito, merecemos a solução que queremos para a causa. Enquanto Deus nos responde que talvez não ganharemos o que achamos que merecemos, mas o que precisamos.
E não necessariamente o que precisamos, mas o que a situação que nos encontramos precisa. Muitas vezes, não somos nós que recebemos a benção, mas somos nós que conduzimos a benção, que precisamos ser a resposta.