Nunca pare de lutar

Sim, se você é um crente “raiz” ou já ouviu Ludmila Ferber, a referência desse título é
exatamente o que pensou. Inclusive, indico ir ouvindo o louvor do cabeçalho enquanto
faz a leitura desse devocional. Nem todos os dias são fáceis, e arrisco-me a dizer que
enfrentamos, proporcionalmente, mais dias ruins, que bons. Entoar a plenos pulmões
“em tempos de guerra, nunca pare de lutar”, em tempos em que o cansaço se soma ao
desânimo e que baixar a guardar é o nosso primeiro ato, não soa muito honesto da nossa
parte. Pelo que lutar? Viver para qual propósito? Qual objetivo a seguir?


Essas são perguntas que só você mesmo poderá encontrar respostas, mas a esperança….
Ahhh a esperança! Ela vem de uma única fonte.
Em tempos de guerra a esperança é a brasa viva que nos mantém vivos. Nela
encontramos a recompensa, o descanso, a cura e o ânimo que não são desse e para esse
mundo:


“Pois foi por meio da esperança que fomos salvos. Mas, se já estamos vendo aquilo
que esperamos, então isso não é mais uma esperança. Pois quem é que fica esperando
por alguma coisa que está vendo? Porém, se estamos esperando alguma coisa que ainda
não podemos ver, então esperamos com paciência.” Romanos 8:24-25


E a Bíblia, mais uma vez, não me deixa mentir. Havia uma mulher que, na esperança de
conseguir ela mesma cumprir com o objetivo que buscava, usara tudo que tinha para se
curar. Passou por todos os lugares que podia, utilizou todos os remédios que existiam
até que nada mais poderia a ajudar. Ela esgotou suas possibilidades e a esperança
depositada no que ela podia ver. Zerou. Game over. Porém, com Deus, um game over, é
um start.


Mas “[…]se estamos esperando alguma coisa que ainda não podemos ver, então
esperamos com paciência”. Mesmo sua luta não cessando por 12 anos, a brasa estava
viva em seu coração e a esperança foi tamanha que ao tocar nas vestes de Cristo, sua
perspectiva mudara. Agora não lutava sozinha e nem desamparada. Não mais sem
propósito ou função. Quando nossos olhos se voltam a verdadeira vida tudo se torna
vivo.


A verdadeira vida é Cristo e nele o nosso coração de pedra ganha pulso. Somos
chamados para viver e sermos vida. Se tocarmos em Jesus hoje, a luta não será mais
sua, mas dele também. E amiga, o Senhor dos Exércitos não tem histórico de perder
batalhas, hein?


Em Jesus, há uma esperança ainda maior e melhor que todas as que podemos ter: a
salvação. Com ela não importa ser “raiz” ou só entendido, pois é ela o objetivo que nos
faz prosseguir rumo ao nosso propósito. Em tempos de guerra sustente-se em Cristo

Thuanne Santos

Thuanne Santos

Olá! Meu nome é Thuanne, tenho 26 anos, sou casada e moro atualmente em Tupaciguara (mas de mudança para Uberlândia). Sou graduada em História mas apaixonada em Jornalismo, faculdade que estou cursando no momento. Espero que gostem bastante do texto que foi escrito com muito carinho para a Revista! Obrigada pela oportunidade!

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