Direito ao Anticoncepcional

Primeiro, você precisa escolher qual, entre tantos contraceptivos disponíveis, você quer usar, lembrando que é fundamental a escolher de quando e se você quer engravidar, assim como a liberdade e sexualidade de cada mulher.

E para fazer a sua escolha, é importante conhecer cada opção, como e funcionam, a sua eficácia e seu custo benefício, para avaliar qual se adapta melhor ao seu corpo, e para isso o ginecologista é a melhor pessoa para discutir as alternativas com você, avaliando fatores como idade, níveis hormonais, histórico de saúde e até questões hereditárias para sugerir o que se enquadra melhor no seu objetivo.

O projeto de Lei 3032/20 concede as mulheres em situação de vulnerabilidade, atendidas na rede pública de saúde, o direito de receber gratuitamente os chamados implantes contraceptivos reversíveis de longa duração.

O que você não sabia e precisar saber, é que o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece, em tese, oito tipos de contraceptivos, atualmente, camisinhas (feminina e masculina), anticoncepcional oral combinado, minipílula, pílula do dia seguinte, anticoncepcional injetável (mensal e trimestral), diafragma, DIU de cobre, laqueadura, vasectomia.

Para ter acesso aos anticoncepcionais pelo SUS, é preciso procurar uma Unidade Básica de Saúde ou um hospital público que ofereça atendimento ginecológico, com o cartão do SUS em mãos, e agendar a consulta com um médico ginecologista.

Nesse momento, a mulher em atendimento receberá informações sobre as opções disponíveis, e caso seja necessário precisará realizar exames prévios, que serve para avaliar seu corpo.

A espera, pode ser a principal diferença que você vai encontrar ao optar por realizar um procedimento pelo SUS em vez do atendimento particular, podendo acarretar na demora do atendimento em consequência da falta de médicos e o acesso ao ginecologista.

Em alguns estados, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, colocar o DIU pode ser uma missão quase impossível, o principal problema, segundo relato de médicos e pacientes, é a falta de profissionais treinados para fazer o procedimento, embora ele seja simples, rápido e não exija anestesia.

Desde do início da pandemia, especialistas alertam quanto o risco de não conseguirem distribuir para a população, com a justificativa sob o Covid19 para seguir com a suspensão do oferecimento de serviços públicos de planejamento familiar e do acesso a contracepção via SUS e do impacto que isso pode ter sobre a saúde das mulheres.

Todos têm suas vantagens e desvantagens, cabe a cada mulher escolher, conforme a sua necessidade, o contraceptivo mais adequado, após a avaliação médica. Lembrando que o ideal é ter todos os métodos a disposição, principalmente os de longa duração, além de acesso as informações sobre cada um deles.

Giulia Cherulli

Giulia Cherulli

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