A ideia de se tornar mãe é um passo grande na vida da mulher. A vida muda – e muito – com a chegada de uma nova pessoinha em casa.
Não é sempre que a gestação ocorre de forma fácil. Muitas mulheres, levam algum tempo para conseguir o tão esperado resultado positivo, e essa espera pode parecer uma eternidade. A maior parte dos casais precisa de pelo menos 6 meses para engravidar, e só ao fim de dois anos é que 90% conseguiu uma gravidez.
Esse é um dos fatores que faz com que seja tão importante começar um cuidado prévio sobre as variáveis possíveis acerca da gravidez.
Vamos para algumas dicas:
Converse com o seu ginecologista sobre o desejo de ser mãe e sobre a parada da pílula anticoncepcional ou retirada do diu ou implante contraceptivo. O ideal é que seja pelo menos 3 meses antes de tentar para conhecer melhor o seu ciclo menstrual e saber a época mais fértil do mês.
Inicie um suplemento polivitamínico com ácido fólico em sua composição. Essa parte, é muito importante. Ele é uma vitamina do complexo B, com papel fundamental, prevenindo malformações fetais e reduzindo em até mais de 90% a incidência de defeitos do tubo neural. A dose usual recomendada de ácido fólico na gravidez é de 600 mcg por dia, mas consulte sempre um profissional para um atendimento personalizado. A suplementação deve ser iniciada previamente as tentativas e ser mantida durante toda a gestação.
Pare de fumar. O tabaco está associado à infertilidade e maior probabilidade de gravidez ectópica (implantação do óvulo fecundado em um local anômalo), além de estar associado à complicações durante a gestação e maus desfechos como descolamento da placenta e até a morte fetal.
Procure um nutricionista. Muita gente não sabe, mas uma alimentação correta, com a priorização de alimentos benéficos para a saúde reprodutiva no momento da pré-concepção, auxilia na ovulação das mulheres e a qualidade do sêmen nos homens. Além disso, as mulheres que estejam acima ou abaixo do peso podem ter uma diminuição em sua fertilidade e maiores riscos durante a gestação. O sobrepeso e a obesidade podem trazer complicações como pré-eclâmpsia e diabetes gestacional, além de anomalias congênitas, e risco para a mãe no parto.
Faça exames. É muito importante saber o tipo sanguíneo e analisar como o corpo está a nível celular. O calendário de vacinas deve estar em dia e, com a consciência de qualquer problema, pode-se ajustar antes da gravidez.
Cuide de sua saúde mental. O estresse e a ansiedade interferem na ovulação e na capacidade de engravidar. Além de tornar todo o processo mais difícil. O bem estar psicológico é fundamental na vida de uma mamãe.
A regra do não espere muito, é válida. Muitos estudos já demonstraram que as mulheres que engravidam após os 35 anos possuem mais riscos de complicações. Se você já passou dessa idade, existe sim a possibilidade de uma gravidez saudável, mas é necessário um monitoramento mais preciso. Realize acompanhamento com um ginecologista de confiança e acompanhamento nutricional.