Aprendi a Amar

Aprendi a amar quem eu não compreendia. A olhar para o outro buscando conhecer a sua história. A perceber nos sorrisos, as lágrimas que ninguém jamais viu. A sentir nos gestos, as dores que só ele sentiu. A compreender sua atitude ruim por causa de um passado sem respostas. 

Aprendi a tentar ser compreensível, a não guardar mágoas nem rancores, afinal, nunca sabemos o que o outro realmente viveu. Aprendi que as pessoas não precisam de mais julgamentos, hoje, elas precisam só de um pouco mais de amor. Aprendi que nunca vou entender a dor do outro, mas posso buscar compreensão e compaixão. 

Com isso, entendi que também nunca me entenderão e às vezes, é melhor manter escondido as minhas questões mais íntimas. Afinal, talvez, seja como Caetano disse uma vez: “cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é”. 

É que vivemos nos esquecendo que cada pessoa tem uma história, que cada pessoa carrega consigo algo que ninguém sabe… 

Se arrisque a conhecer as dores de alguém e então se verá apaixonado, talvez, não por quem ela seja, mas com certeza pela história que ela venceu. 

Julgue menos, ame mais, por favor!

Bruna Thalita

Bruna Thalita

Bruna Thalita tem 27 anos, e tem se descoberto uma mente multipotencial. É advogada, historiadora por formação, empreendedora desde muito nova e escritora por paixão e necessidade.

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Prazer, Fabiana Prado.

Meu nome é Fabiana, tenho 36 anos, sou cristã, filha amada de Deus, esposa e mãe de duas princesas, Antonella