A mulher na vida política

Te convido hoje a repensar no papel social desempenhado pelas mulheres na sociedade brasileira, no âmbito político, para ser mais especifica, se trata de um exercício interessante, principalmente quando levamos em consideração a nossa sociedade, que foi construída sob a égide do machismo do patriarcalismo no qual o homem sempre ocupou o espaço público e a mulher, o privado.

Apenas em 1932, há quase 90 anos, o voto feminino foi autorizado em todo o Brasil, permitindo que as brasileiras então, pudessem ir às urnas e eleger seus representantes, e dentre eles, elegeu-se uma mulher.

Na década de 70 do século passado, as mulheres representavam 35% do eleitorado, ultrapassando a marca dos 50% no ano de 2006, quebrando a hegemonia do eleitorado masculino. Nas últimas eleições, de acordo com o TSE Tribunal Superior Eleitoral, o número de candidaturas femininas alcançou 31,7% do total de registros nas últimas eleições, o que significa certo avanço.

Mas a pergunta é, o aumento na participação do voto pelas mulheres é a confirmação de que elas estão conquistando seu espaço? Sim, podemos dizer que sim, embora os desafios encontrados pelas mulheres tanto na política quanto na sociedade de modo geral. As mulheres encontrarão grandes dificuldades em ocupar seu espaço de poder, como serem eleitas ou ter voz ativa nas tomadas de decisões políticas, de forma que a ocupação desses espaços deixa as mulheres à margem dos processos de elaboração das políticas públicas, além de enfraquecer a democracia.

Em 2020, por ocasião da pandemia, foram realizados eventos virtuais/workshops com o intuito de subsidiar pré-candidatas de informações que as auxiliassem na corrida eleitoral. Já em 2021, as ações deixam de ser pontuais somente nos anos eleitorais, para se tornarem uma meta estratégica, por meio de discussões permanentes e continuadas sobre a necessária participação das mulheres nos espaços de poder e decisão político.

É nítido que a mulher tem uma visão mais ampliada da sociedade e é mais afeita ao diálogo, além de ter maior conhecimento de causa sobre pautas femininas como aborto, saúde, assédio, maternidade e igualdade de gênero. A polícia precisa e deve ser assunto de mulher, é importante que a escolha de candidatos e candidatas que tenham compromisso com políticas públicas e propostas para as mulheres e para o Brasil.

O fortalecimento e a participação das mulheres nos espaços de poder e decisão são um dos eixos prioritários de atuação das políticas para mulheres e a sub-representação política das mulheres é um dos fatores que impede a equidade de gênero, e assim, promover a formação política e incentivar a participação das mulheres para que ocupem cargos de liderança política, possibilita uma democracia mais sólida e representativa.

Giulia Cherulli

Giulia Cherulli

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