52% das mulheres brasileiras já sofreram assédio moral no trabalho. Como mudar essa situação?

O assédio moral no trabalho é um problema real que afeta muitas pessoas
em diversos países, inclusive no Brasil. Infelizmente, as mulheres são as principais
vítimas dessa forma de violência no ambiente de trabalho, como mostra um estudo
da organização internacional Action Aid, em parceria com a ONU Mulheres, que
revela que 71% dos casos de assédio moral no trabalho têm mulheres como vítimas
Essa estatística é alarmante e mostra que ainda há muito a ser feito para garantir
um ambiente de trabalho seguro e saudável para todas as mulheres.


Mas o que é o assédio moral no trabalho e o que podemos fazer para mudar essa
situação? O assédio moral no trabalho é caracterizado por comportamentos que se
repetem com o objetivo de humilhar, constranger e desvalorizar a vítima. Isso inclui
ações como gritos, ameaças, insultos, piadas ofensivas, isolamento social,
sobrecarga de trabalho, entre outros. Esses comportamentos podem causar danos
psicológicos graves à vítima, afetando sua autoestima, saúde mental e desempenho
profissional.


Infelizmente, muitas mulheres já passaram por essa situação no ambiente de
trabalho. De acordo com uma pesquisa do Instituto Locomotiva, em parceria com a
Rede Mulher Empreendedora, 52% das mulheres brasileiras já sofreram algum tipo
de assédio moral no trabalho.


Mas o que podemos fazer para mudar essa realidade e garantir um ambiente de
trabalho seguro e saudável para todas as mulheres?


1- Conscientização:
As empresas devem oferecer treinamentos e campanhas de conscientização sobre
o tema do assédio moral no ambiente de trabalho. Isso pode alertar os funcionários
sobre o que é considerado inaceitável e as consequências legais desses
comportamentos. As empresas também devem ter uma política de prevenção e
combate ao assédio moral, com canais de denúncia e medidas disciplinares para os
agressores.


2- Denúncia:
Caso você seja vítima de assédio moral no trabalho, é fundamental buscar ajuda e
denunciar. A denúncia pode ser feita diretamente à empresa, por meio de um canal
específico de denúncias ou pela ouvidoria. Outra opção é buscar ajuda jurídica para
tomar as medidas legais cabíveis. Lembre-se sempre de que a vítima não tem culpa
e que o assédio é um crime.


3- Apoio às vítimas:
As vítimas de assédio moral no trabalho devem receber apoio emocional e
psicológico para superar os traumas causados pela violência. As empresas podem
oferecer serviços de apoio psicológico, como terapeutas e psicólogos, para as
vítimas. Além disso, é fundamental que as colegas de trabalho apoiem as vítimas,
oferecendo suporte emocional e denunciando os agressores.


4 – Pesquisar sobre a empresa antes:
E para evitar entrar em empresas tóxicas que promovem o assédio moral, busque
sempre pesquisar com funcionárias anteriores e use sites como glassdoor.com para
entender avaliações de colaboradoras anteriores.


Além disso, o fortalecimento das mulheres é fundamental para mudar o cenário do
assédio moral no ambiente de trabalho. As mulheres devem se unir e se apoiar
mutuamente, compartilhando experiências e denunciando os agressores. A luta
contra o assédio moral no trabalho é uma luta coletiva e só podemos mudar essa
realidade juntas.


Vamos juntas mudar essa porcentagem? Compartilhe esse texto com uma amiga!

Karol Fabreto

Karol Fabreto

Sobre Karol Fabreto Psicóloga com nove anos de atuação em Recursos Humanos, Karol Fabreto é recrutadora e especialista em recolocação, uma das maiores referências do tema no Brasil. Com milhares de seguidores nas redes sociais e pós-graduada em Gestão de Negócios pela USP, Karol compilou no método de “gerador de entrevistas” seu conhecimento e experiência profissional na contratação de trabalhadores para multinacionais. O material conta com mais de quatro mil alunos, foi validado por centenas de profissionais e é destinado a todos que buscam um emprego melhor.

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