Poucas coisas são tão radicais quanto fazer uma escolha. Sim ou Não são palavras que
podem mudar o rumo de tudo. Com elas registramos o nosso querer e, sem sombra de
dúvidas, aplicamos a nossa vontade. Às vezes usamos as outras mil formas de expressá-las,
mas elas sempre estarão lá. Ou não, não é?
A turma do “talvez” está aí para me contestar. E com certeza se temos algo que não tem
benefício algum, é viver se escondendo no “não sei”. Ele te coloca em uma posição na qual
você se mostra incapaz de decidir por si mesmo. Está fora de cogitação, e das suas mãos, a
responsabilidade da escolha, e também se joga fora a experiência de experimentar.
Se ao menos, as dúvidas fossem aplicadas a coisas que não conhecemos, como um “não sei”
para uma fruta que nunca provei ou um lugar que não conheço, faria sentido. O medo que
temos do novo tende a nos paralisar. Mas quando essa dúvida é expressa em algo que já
conhecemos o sabor ou o caminho, sinto em te dizer mas, certamente, as sombras de uma
vida dedicada à aprovação dos outros estão aí.
Acontece que o equilíbrio bíblico não condiz com o relativo. A tal ponderação se dá
exatamente no posicionamento que praticamos. O nosso talvez nos gerará ansiedade,
procrastinação e, quiçá, a morte – em um sentido figurado, o ser único e singular que Deus
criou, vai se embora.
Mas me diga onde a bíblia trata do individualismo que eu te digo onde Jesus te chama para
vencer o seu eu. A carne te chama a assumir o trajeto mais simples: isento de consequências e
dores, porque as escolhas irão doer. Ele te chama para andar com seu próximo como se o
fizesse para si mesmo, te convida a amar o outro mesmo quando ele não devolve na mesma
moeda. Na verdade, não há sombra de dúvidas na Bíblia.
Fomos ensinados a obedecer cegamente mas não a entender o que se é dito, e isto é uma
maravilha pois teremos em quem pôr a culpa.
Sua palavra ser sim,sim ou não, não é revelar ao seguinte que você anda conforme o que fala
e o que faz, sem espaço para incoerências! “Faça o que eu falo, mas não o que eu faço” é
lema de quem declara abertamente ser mentiroso e não confiável. Pois quando fazemos o que
falamos, a nossa ação valerá mais que mil palavras.
Quando no alto da cruz, Jesus, perdoa-nos e roga por nós, Ele mostra que nunca disse uma
palavra que fosse sem intenção de cumpri-la. Foi até o fim e sofreu pelas nossas
consequências. Quando desfez-se de si mesmo e viveu as nossas dores, sentindo na pele os
nossos infortúnios, ele cumpriu com o que prometeu. Não há nenhuma palavra que não seja
provada em ação, e assim Ele o fez. Muito mais do que merecemos e muito menos do que
faremos. E “que o ‘sim’ de vocês seja sim, e o ‘não’, não, pois qualquer coisa a mais que
disserem vem do maligno” (Mateus 5:37)
Quando todos se vão, Ele continua com você
Todos nós já tivemos dias que nos sentimos sozinhos. Olhamos para os lados e não encontramos ninguém, um bom amigo,