O mês de dezembro é marcado por ser a época do ano perfeita para a movimentação dos shoppings e publicidades para fomentar o mercado no natal. Um dos públicos mais direcionados: o infantil.
Muitos pais se sentem angustiados quando o assunto é o entendimento financeiro para seus pequenos. Eles priorizam e se organizam para dar o melhor para seus filhos, mas ainda vivem um temor. Consistência, diálogo e exemplo são a chave para iniciar uma base de entendimento de hábitos financeiro saudáveis para seus filhos.
E a pergunta é: por onde começar? Aqui vão 3 coisas que todos os pais podem fazer para encaminhar seus filhos de forma inteligente nessa jornada, antes de completarem 10 anos de idade.
1- Como pais, as finanças do seu filho começam em você. Portanto, é importante tirar um tempo para organizar essa parte pessoal e estabelecer uma base forte. Analise suas necessidades de curto e longo prazo, suas reservas para emergências e aposentadoria. Quanto antes você começar a priorizar suas finanças, mais fácil será para se ajustar aos desafios que apareçam no caminho.
2- Um cofrinho é uma forma fácil e engajada de introduzir seu filho ao conceito de ganhar, guardar e gastar, desde pequenos. Lembrem-se que não é para ser uma aula profunda de hábitos financeiros, mas uma forma apropriada à idade de construir um conceito abstrato sobre o dinheiro – especialmente pelo fato de que este está se tornando mais digitalizado e menos tangível.
3- Tenha diálogos inteligentes sobre circunstâncias imprevistas, como falar sobre o que acontece se um brinquedo quebrar e eles quiserem substituí-lo ou se eles economizarem para comprar um brinquedo novo e ele estiver fora de estoque ou o preço subir. Esse tipo de conversa ajuda a criança a questionar sobre o valor das coisas e a importância delas. Também facilita a situação de quando seu filho quer algo, mas não está no orçamento.
Ao discorrer sobre finanças com as crianças, há muito mais chances de que elas cresçam financeiramente responsáveis. Em junho desse ano, a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor apontou que praticamente 70% das famílias no país estavam endividadas. Com este dado, concluímos que a conscientização da educação financeira desde cedo deve ser estimulada.