Vivemos uma época de relações líquidas como diz Zygmunt Bauman, e como pode perceber, a análise é certeira. Quase todas as nossas relações parecem frágeis demais, e talvez estejamos na maioria do tempo fingindo. Fingindo estar feliz, fingindo estar vivendo a vida que sonhamos, fingindo amar as pessoas ao nosso redor. Temos tanta facilidade em construir novos laços (mas, sempre frouxos) e em rompê-los, sem tanto esforço e muitas vezes, sem tanta dor.
Os amigos que falamos que estaríamos sempre juntos, que seríamos suporte e que viveríamos tantos momentos juntos são os mesmos que quando precisam de nós nos apresentamos tão ocupados. As juras de amor que fizemos para alguém é facilmente esquecida e ignorada quando as primeiras dificuldades aparecem, desanimamos rápido demais e julgamos que o relacionamento simplesmente não deu certo, sendo que na verdade, fomos nós que não fizemos nada por ele.
E essa forma de nos relacionarmos e de vermos a vida acaba afetando todas as áreas da nossa vida, inclusive a nossa relação com Deus e a forma como acreditamos que Ele olha pra nós. Muitas vezes, julgamos Deus a partir das nossas relações terrenas, mesmo que de forma inconsciente e acabamos por acreditar que Ele nem se importa tanto assim, afinal, o Cara lá de cima, já tem coisas demais para se preocupar.
Duas grandes verdades: primeiramente, julgar Deus a partir das relações que temos na terra é humanizar o que é espiritual e reduzir Deus a nós, e isso é simplesmente impossível. Você já pensou que Deus enviou Jesus para nos livrar dos nossos pecados? Essa é a maior manifestação de amor, é inimaginável pensar que um homem comum poderia ser capaz de tamanho amor. Em 1 João 4.9-11 a Bíblia nos mostra esse amor:
“Foi assim que Deus manifestou o seu amor entre nós: enviou o seu filho unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver por meio dele. Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados. Amados, visto que Deus assim nos amou, nós também devemos amar uns aos outros.”
E a segunda verdade é que Deus nos ama e não há nada no mundo que é capaz de mudar isso, não há nada que possamos fazer para que Deus nos ame mais, nem para que Ele nos ame menos. Ele é o próprio amor.
E no meio de relações tão frouxas, de famílias que talvez tenham tirado a sua esperança, de amores que simplesmente foram logo após uma declaração de amor e de fazerem planos juntos, é possível encontrar um lugar que nunca muda, que permanece fiel e que o amor sempre foi, sempre é e sempre será o mesmo.
O amor de Deus nos acompanha, é um presente gratuito que ganhamos desde a nossa concepção (ou ainda antes, se pensarmos bem), e que jamais mudará.
Se você não faz noção de que amor é este, eu só posso te dizer, você precisa conhecer o Amor do Pai, e então você entenderá que não há nada como esse amor.
Vivemos uma vida terrena, isso é fato, mas é possível experimentarmos de um amor espiritual, basta nos achegarmos a Deus e nos permitir sentir e viver o amor dEle.
Eu só posso te dizer uma coisa: sua vida nunca mais será a mesma!
Vem conhecer o Amor!