Infelizmente, mesmo com os avanços na luta pelos direitos das mulheres, ainda é
comum que elas enfrentem perguntas invasivas durante entrevistas de emprego.
Especialmente quando se candidatam a cargos de liderança ou em áreas
tradicionalmente dominadas por homens, as mulheres podem ser alvo de perguntas
que não têm relação com suas qualificações profissionais, mas sim com sua vi
pessoal.
Algumas perguntas desconfortáveis e invasivas que infelizmente ainda surgem nos
processos seletivos:
● Quantos filhos você tem?
● Com quem eles ficam?
● Pretende ter mais filhos?
● É casada?
● Quando vai casar?
● Qual seu peso?
Essas perguntas podem ser extremamente desconfortáveis e até mesmo ilegais, já
que, em muitos países, há leis que proíbem a discriminação durante o processo
seletivo.
No Brasil, a Lei nº 9.029/95 proíbe a discriminação de candidatos com base em
sexo, idade, estado civil, entre outros fatores. Portanto, perguntas invasivas e
pessoais durante entrevistas de emprego podem ser consideradas ilegais e podem
resultar em processos judiciais. É importante que os entrevistadores sejam
conscientes e respeitem a privacidade e a dignidade das candidatas durante o
processo seletivo.
Mas afinal, preciso responder essas perguntas? A resposta é NÃO.
Caso se sinta desconfortável, uma possível resposta seria:
“Desculpa, não me sinto confortável para responder uma pergunta tão pessoal e
não vejo como a resposta possa impactar na minha competência profissional para
executar as atividades da vaga.”
Atente-se também para o fato de que perguntas como essas já te mostram um
pouco do que esperar da empresa. Então ao ser abordada por perguntas assim,
repense se quer realmente a vaga da qual está participando.
É importante que as empresas criem um ambiente de trabalho seguro e respeitoso
para todas as pessoas, independentemente de seu gênero, idade, estado civil ou
qualquer outra característica pessoal.
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