De vez em quando acontece isso de parar, pensar, pesquisar e quando vou colocar tudo no papel, não consigo. Parece um desgaste programado para bloquear toda e qualquer ideia legal que exista na minha mente. Poderia ser um cansaço aleatório ou só um medo de escrever bobagens.

Acontece que ando zelosa com temas que não tenho experiência. Não consigo escrever com sinceridade ou com informalidade aquilo que ainda não experimentei. Porém posso afirmar, categoricamente, que todos aqui já experimentaram a fadiga, o cansaço ou a exaustão. E o que isso tem a ver com o dia das mães? Calma que já já você vai entender.

Os meses que antecederam o meu casamento foram uma completa loucura. Deus havia mandado um recado um tempo antes que viria um vento forte, e que me daria medo, mas eram as coisas indo para seu devido lugar. Dito e feito. 

Eu não tinha uma hora sequer de descanso, tudo foi milimetricamente agendado e caçado -sim, eu não errei a palavra – até um dia antes do casório. Eu não tinha tempo para comer e até esquecia de fazer isso. Em outros momentos, ficava completamente aérea e me perdia de mim mesma – quase um “engasguei comigo mesma”. Foi exaustivo, cansativo e fatigante. 

Mas havia um momento em que tudo parecia estar certo. Um único momento do dia que só uma voz era capaz de me acalmar e renovar minhas forças. Já sabem de quem estou falando, não é?

Minha mãe era essa pessoa. Em vários momentos eu fugia para perto dela e ficava 100%. Bastava ouvir a voz dela, e tudo era esclarecido, toda ansiedade sumia, e eu voltava para o eixo.

Leitor, não sei se você algum dia já experimentou isso. Mas posso afirmar que ali eu entendi que Deus presenteou minha mãe com um super poder que até hoje usufruo com frequência. Aprendi naqueles momentos que o amor está muito além do que podemos conceber e que Cristo se manifesta onde Ele quer. E era Ele na vida dela que me trazia de volta, e eram suas orações respondidas, e os ventos posicionando tudo em seus devidos lugares.

Nos meus dias maus, o Senhor me deu o remédio que curava qualquer ansiedade. Nos meus dias bons, escuto o gargalhar e me tranquilizo por tudo que o amor do Pai me possibilita desfrutar. Posso não ter as palavras certas e demorarei a entender por experiência própria, mas tenho aquela voz que cala o caos em mim. Que nesse dia das mães possamos aproveitar e agradecer por aquelas vozes que nos abençoam tanto. 

Te amo mãezinha!

Thuanne Santos

Thuanne Santos

Olá! Meu nome é Thuanne, tenho 26 anos, sou casada e moro atualmente em Tupaciguara (mas de mudança para Uberlândia). Sou graduada em História mas apaixonada em Jornalismo, faculdade que estou cursando no momento. Espero que gostem bastante do texto que foi escrito com muito carinho para a Revista! Obrigada pela oportunidade!

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