Em consultório uma das queixas mais frequentes é a distensão abdominal, que é aquela sensação de estufamento e inchaço. Esses sintomas citados podem ser pelo simples fato de comer a refeição rápido demais ou até mesmo pelo excesso de comida. Porém, existem questões um pouco mais complexas, como: disbiose intestinal, SII (Síndrome do Intestino Irritável), intolerância à lactose, doença celíaca, constipação intestinal…
Existe uma classe de alimentos que chamamos de FODMAPS, que é uma sigla em inglês que significa: oligossacarídeos, dissacarídeos, monossacarídeos e polióis fermentáveis. Nada mais é que carboidratos que não são bem digeridos pelo nosso sistema digestório como a lactose, frutose, álcoois de açúcar, presentes em alimentos como leite e derivados, cebola, alho, trigo, couve-flor, brócolis, adoçantes, mel… e acabam sendo fermentados por bactérias.
A dieta low FODMAPS, pode amenizar os desconfortos do estufamento, má digestão e flatulência, mas é uma estratégia que precisa ser assistida e bem explicada pelo nutricionista, visto que não pode ser usada por muito tempo (conduta temporária), porque a maioria das bactérias e suas diversidades vem das fibras, e uma dieta a longo prazo sem fibras pode causar deficiências nutricionais.
Vale ressaltar a importância do acompanhamento com um nutricionista para saber como tratar, entender as causas e identificar a raiz do problema.