O perigo da silenciosa ansiedade e depressão infantil 

Estudos apontam um aumento de mais de 100% em crianças e adolescentes com ansiedade ou depressão, e o atraso escolar pode estar vinculado a essa temível doença. Antes da pandemia, o percentual de crianças e jovens depressivos era em média de 11%, subindo para 25% após a pandemia do COVID-19, totalizando um aumento de mais de 100% de casos da doença. Um em cada quatro jovens desenvolveram algum tipo de ansiedade enquanto o novo coronavírus se multiplicava pelo mundo.

 A seguir veja os principais sintomas de alerta e saiba como ajudar crianças e adolescentes com depressão: eles podem apresentar irritabilidade, preocupação excessiva, medo, alterações de sono ou de alimentação, apatia, tristeza, falta de vontade e de energia para as atividades do dia a dia e de lazer, isolamento e piora do desempenho escolar. 

Nesses casos, como podemos ajudar? Ser um bom exemplo, manter a calma, ficar menos tempo no celular e cuidar da própria saúde mental, escutar e conversar com os filhos, promover o contato social com amigos e familiares, limitar o tempo de telas das crianças e adolescentes, manter uma rotina, promover e se envolver em brincadeiras ao ar livre e ajudar os filhos a encontrar maneiras positivas de expressar sentimentos como medo e tristeza. As voltas as aulas podem ser um antídoto contra a ansiedade e depressão exatamente pelo contato próximo com os colegas, entretanto as queixas dos professores de que cada vez mais crianças menores de 10 anos se sentem não somente tristes como chamam ou depressivas como os adultos dizem, mas com um grande desinteresse pelas aulas e uma piora no rendimento escolar. 

Devemos ficar atentos aos sinais escolares, nem sempre a dificuldade escolar é apenas uma falta do entendimento da didática, as crianças que têm bom rendimento e que de uma para outra percebe-se uma mudança comportamental e uma regressão no estudo, devem ser investigadas. Se o seu filho tem algum desses sintomas, procure um profissional qualificado, qualquer dificuldade, se tratada no início, causa menos impactos para o futuro das crianças e adolescentes. Vamos ajudar a criar adultos, além de responsáveis,  fortes e saudáveis.

Juliana Moura

Juliana Moura

Olá, me chamo Juliana Moura tenho 32 anos, apaixonada no universo infantil. Sou Neuropsicopedagoga Clinica e Institucional, especialista em alfabetização e inclusão com método neurocientífico, estudiosa em Montessori, método Pikler, disciplina positiva, Neurociências e Educação Parental.

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